Conhece o mercado que gira US$ 30 trilhões deixando negócios mais 'limpos'?

14-10-2022
por Luiz Cláudio Machado

Frase famosa do poeta inglês John Donne, a máxima "nenhum homem é uma ilha" vale também para empresas, especialmente aquelas que querem colocar em prática estratégias de ESG (do inglês Environmental, Social and Governance). Isso porque implementar uma agenda de governança bem estruturada, alinhada a aspectos ambientais e sociais, é uma empreitada que, dificilmente, uma instituição faz sozinha. "O ideal é existir uma combinação entre a participação da empresa e de parceiros que já têm uma visão de mercado, sabem o que dá certo. Quem está dentro do negócio, por sua vez, vai dimensionar os riscos de forma concreta", alerta Bernardo Vianna, professor convidado da Fundação Getúlio Vargas.

Vianna observa que é preciso existir um equilíbrio nessa relação, para que não se tenha a contratação de serviços de "gaveta" junto a consultorias, startups ou organizações não-governamentais (ONGs) especializadas na área. Na hora de escolher, orienta o especialista, vale conferir se o prestador de serviço fez a lição de casa, ou seja, adota também ações para melhoria da governança na própria instituição. Ao mesmo tempo, é recomendável não terceirizar toda a pauta de ESG, a fim de reduzir uma possível dependência em relação à organização contratada. "É importante que esses parceiros tenham a casa arrumada, que já tenham uma estrutura de governança.

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